Sinceramente, meus dias têm sido de plena saudade.
Saudade de coisas simples do meu dia a dia que no passado eram tão automáticas e que hoje tenho saudades.
Poder acordar pela manhã com o barulho do despertador velho do meu pai que nunca falhou. Ouvir a doce voz dos meus pais chamando-me: Filhinha venha almoçar!... Falando-me: Não anda descalça no chão frio... Essa roupa não é quente para o dia de hoje! Estava só esperando tu chegar para fazer o nosso chimarrão...
Saudades de dormir no meu quarto; de conversar até tarde da noite com meus pais e de falar todos os dias a hora que precisava levantar pela manhã.
Saudades de não ter em que me preocupar e ter a certeza de que estava segura no seio de minha família.
Hoje, vejo o quanto minha família é importante para mim.
Eu já sabia disso, só que agora é muito mais convicto este meu saber.
Resta-me dizer apenas que é muito bom pararmos para pensar e só vir à nossa mente coisas maravilhosas que vivemos com pessoas tão especiais, não para os outros, mas para nós...
Mas a saudade dói...
Um comentário:
Olá, Josiane!
De fato, dói! Mas dói justamente porque não existe mais e se dói por não existir mais é sinal de que foi realmente bom. Portanto esta dor significa que a lembrança é das melhores.
Abração, Anice.
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