Acredito que o maior objetivo da avaliação é garantia da aprendizagem de todos os alunos. Na charge é apresentada a questão da classificação, rotulação, um ato que empobrece a nossa prática pedagógica. A avaliação não pode ser conduzida como um julgamento, pois isso seria uma forma de rotular, classificar as crianças, deixando de considerar os acontecimentos que acompanham todo o cotidiano em questão. A charge oportuniza uma reflexão ainda maior sobre as atitudes de exclusão que existem e precisam ser muito bem repensadas, não mascaradas. Todos nós necessitamos ter nosso espaço na escola.
Segundo Hoffmann (1996), a avaliação tem que ser mediadora, onde “mediação significa um estado de alerta permanente do professor que acompanha e estuda a história da criança em seu processo de desenvolvimento” (p.31).
Podemos constatar que a avaliação envolve o todo que está inserido no cotidiano vivenciado pela turma, onde todos são avaliados. Dessa forma, ela passa a ser uma ação transformadora e crítica, em que a figura do professor faz parte do processo de maneira a acompanha à turma, investigando, observando e refletindo sobre o aluno e principalmente sobre o desenvolver de sua prática pedagógica inserida na escola. A avaliação é um processo que deve ser assumido na prática do professor buscando a valorização de todas as experiências, manifestações, vivências, descobertas e conquistas das crianças visando descobrir o que a criança já construiu tem e não o que ela não tem. Se a forma de avaliação resultar na exclusão social, que acaba por afastar, os estudantes da escola promovendo o desinteresse, então a avaliação perdeu a sua função dentro da escola.
Todo o material disponibilizado, ao longo da Interdisciplina, nos auxilia a construir nossas capacidades, nosso conhecimento através da interação. Tudo isso nos provoca um repensar, reflexão sobre nossas ações, nosso modo de avaliar. Estamos aqui para reinventar nossas ações, que são de extrema importância na formação do aluno como um sujeito pensante que também seja capaz de reinventar suas ações em uma aprendizagem continuada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HOFFMANN, Jussara. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre
a criança. Porto Alegre: Mediação,1996.
Um comentário:
Olá, Josiane!
Como disse na postagem anterior, seria interessante ler em teu blog considerações tuas. É possível fazer referência a um ou outro autor, mas a apropriação do texto deve ser tua. É importante que comeces a aparecer mais nos textos de tua autoria.
Grande abraço Anice.
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