Quem se sente bem ao lado de uma pessoa de mau humor? Isso vale em qualquer ambiente, restaurante, em um posto de gasolina, em uma fila se supermercado ou em uma escola. Como conviver duzentos dias, oitocentas ao lado de uma pessoa que te “maltrata”( no real sentido de não tratar bem), deixando o aluno cada vez mais desestimulado, se sentindo desprezado. Nessas manifestações de afetos cotidianos, nota-se o papel da escola como um dos pontos de partida de uma sociedade melhor. É na escola que se está um grande laboratório de experiências no caminho da criança para a formação do caráter e a personalidade, que aprendemos os primeiros passos rumo à formação do ser humano. Não há mais espaço para locais, escolas, que passam burocraticamente informações aos alunos sem o cuidado de formá-los devidamente para a vida. O educador precisa procurar despertar a curiosidade do aluno, compreender que o erro é uma hipótese, uma tentativa de acerto e não supervalorizá-lo. Estar disposto em investir em uma relação que faça com que o aluno fique constrangido em ser indisciplinado, pois é tratado com tanto respeito que “fica chato” ser indelicado com aquele professor atencioso. Tais atitudes estiveram presentes nas minhas práticas e preocupações pedagógicas. A medida que minha relação com os alunos era de afeto com o predomínio da emoção e afetividade na visão de mundo e do trabalho docente foi muito mais fácil superar as dificuldades. De nada adianta o professor chegar a uma sala de aula e dizer que ama os alunos ou que tem afeto por eles. O tempo se encarrega de certificar que aquele professor gosta de lecionar e o quanto ele se prepara para ajudar os alunos a encontrar os próprios sonhos. É uma conquista cotidiana.
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